quinta-feira, 24 de julho de 2008

"MKT, PP E AS MÍDIAS DIGITAIS"detalhando o comportamento do consumidor, as necessidades dos marqueteiros, as inovações publicitárias.



"O futuro da publicidade e do marketing já está acontecendo e é vital que mídias e empresas se adaptem agora para esse futuro"

Segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB), os consumidores americanos cada vez mais consomem a mídia digital, ultrapassando a televisão, principalmente os jovens.
Na era da interatividade, o meio é a mensagem - Já dizia Macluhan. 35% dos jogos de PC são feitos on-line, 28% da leitura de jornais é feita on-line, 15% da leitura de revistas é feita on-line e 12% da escuta de músicas é feita on-line. E já perdemos a conta das conversas que deixaram de ser "tete a tete" e passaram a ser virtuais, digitais.
De acordo com a pesquisa do IAB, o conteúdo gerado pelo usuário é o grande motor da fragmentação de mídia. 92% da juventude on-line, entre 13 e 21 anos, visualiza o conteúdo gerado por usuários, 35% de todos os usuários da internet colocaram conteúdo, seja em blogs, próprias páginas ou compartilhamento de foto e vídeo.
"Isso significa que criamos uma mídia fragmentada onde o talento de conseguir audiência é mais importante do que ter conteúdo e possuir uma rede para distribuí-lo. E o desafio para empresas e para marqueteiros é saber como navegar nesses novos espaços de mídia", diz Randall Rothenberg CEO do IAB.
O que atrai o consumidor à mídia digital é a oportunidade de controlar o ambiente, principalmente sobre a publicidade.
Antes a publicidade era só mídia de venda, cujo conteúdo era empurrado para o consumidor, não importando o interesse, o momento de vida e o comportamento dele. Hoje, as pessoas já não aceitam e não gostam de ser "assaltadas" pela comunicação que não é de sua escolha.
As principais lacunas que os marqueteiros vêem são análises do ROI, insights do consumidor para melhorar negócios e produtos, e mídia e envio de mensagens, "um reflexo da complexidade de mídia, a partir do crescimento da internet, da tv digital e de outras mídias digitais.
Toda essa movimentação, na verdade, trata de quatro novos rumos para o marketing: busca de envolvimento maior de duas vias, para captar a atenção do consumidor e aumentar a relevância; criar métricas comerciais para vincular os gastos com mídia à venda de produtos; investir na corrida por insights do cliente para aumentar a eficácia do envio de mensagens e do mix de gastos; agir para impulsionar a eficácia e rendimento.
No campo da publicidade, a campanha 360º será regra, e com ampla participação da mídia alternativa. "Há mais e mais interesse em usar esse tipo de campanha sem utilizar a televisão, customizando de acordo com os valores e perfil do consumidor, as mensagens enviadas por celular é o "klin" da inovação".

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